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Tomografia de Coerência Óptica (OCT)

A Tomografia de Coerência Óptica, OCT das iniciais em inglês (Optical Coherence Tomography), é um procedimento diagnósticoque utiliza a luz para obter e criar uma imagem da retina e do disco óptico.

Utilizando uma técnica conhecida como interferometria de baixa coerência para medidas ópticas, o OCT tem principio de funcionamento semelhante ao do ultrassom, porém utilizando a luz no lugar do som. Esta diferença permite medidas de tecidos biológicos dentro da escala de até 2 micra, contra as 200 micra do ultrassom. O exame é não invasivo, não havendo contato com o olho.

Potencial de Acuidade Visual ( P.A.M. )

Potencial de Acuidade Visual (P.A.M.) ou Acuidade visual.

O potencial de acuidade visual é um exame que serve para avaliação do potencial máximo de visão fornecido pela retina, tentando excluir o efeito de alterações na córnea e no cristalino.

O potencial de acuidade visual costuma ser indicado no pré-operatório de cirurgia de catarata, para tentar prever qual será a melhora na visão esperada após a cirurgia.

Não é necessário nenhum preparo para a realização do exame.

Campimetria Computadorizada

Exame indolor, que consiste na apresentação de estímulos luminosos em diferentes regiões do campo de visão, para que sejam percebidos pelo paciente.

Visa analisar se há alterações no campo visual, muitas vezes, não percebidas pelo paciente. Quando presentes, essas alterações podem ter aspectos característicos para cada tipo de patologia ocular.

É um método que depende fundamentalmente da informação do paciente. Importante no diagnóstico e acompanhamento do Glaucoma e diversas outras patologias oculares e sistêmicas.

Retinografia

O que é retinografia?

Retinografia é uma técnica de exame que consiste em observar e registrar fotografias da retina, do nervo óptico e do fundo do olho. A retinografia permite obter diversas fotos em alta resolução, fazendo uma documentação fotográfica do fundo de olho e possibilitando um acompanhamento seriado da evolução de lesões que nele existam.

A retinografia fluorescente (ou angiofluoresceinografia) é feita através de fotos obtidas com iluminação e filtros especiais.

Como é feito o exame de retinografia?

O exame é simples, indolor e dura apenas alguns minutos. O paciente deve assentar-se em frente a um aparelho que fotografa o fundo do olho usando lentes de grande aumento. A pupila deve ser dilatada para que as imagens do fundo do olho sejam captadas pelo aparelho, chamado retinógrafo. Se o paciente usar lente de contato deve retirá-las antes do exame.

O paciente deve comparecer ao local de exame acompanhado de outra pessoa, porque com a dilatação da pupila a visão poderá ficar prejudicada por certo tempo e ele não deverá dirigir.

A retinografia fluorescente utiliza um contraste chamado fluoresceína que permite o estudo das diferentes camadas das estruturas do fundo do olho. Atualmente existem recursos para captar imagens panorâmicas ou composições de imagens menores para permitir comparações evolutivas de doenças de manifestações difusas. A retinografia pode ser realizada utilizando filme fotográfico, papel, vídeos ou imagem digital.

Quem deve fazer uma retinografia?

As principais indicações da retinografia são para diagnóstico e acompanhamento de algumas doenças oftalmológicas que podem afetar a retina e o nervo óptico. É um exame importante para o acompanhamento de pessoas com miopia, diabetes mellitus, hipertensão arterial, alterações da mácula, tumores oculares, etc.

Para que serve a retinografia?

A retinografia é utilizada para diagnóstico e acompanhamento de doenças como a retinopatia diabética,degeneração macular, oclusões vasculares da retina, entre outras, e deve ser associada a outros exames complementares tais como angiografia, tomografia de coerência óptica, oftalmoscopia direta ou indireta ou a varredura a laser. Também serve para documentar as anormalidades e seguir suas evoluções. Com a retinografiatambém se pode acompanhar a eficácia dos tratamentos.

Retinografia Fluorescente

Exame invasivo, realizado sob midriase, no qual injeta-se a fluoresceína sódica em acesso venoso (veia do antebraço), e documenta-se através de câmera digital, o trânsito do “corante” na circulação sanguínea de estruturas intra-oculares.

A fluoresceína sódica pode provocar algumas reações adversas, que não são freqüentes, como dor local caso haja extravasamentos do contraste, náuseas (15%), vômitos (0,3%), muito comuns em jovens.

Raras são as reações alérgicas como coceira, vermelhidão local, edema de laringe, broncoesoasmo e trombolflebite.

O contraste é eliminado do organismo em torno de 24 horas, pelo fígado e rins, alterando a coloração da urina e pele nesse período. Não pode ser realizado em pacientes com alergia à Iodo e em gestantes.

Após dilatação das pupilas, há o posicionamento do paciente no aparelho, sendo em seguida feita a injeção do contraste em poucos segundos. Fotos seqüenciais serão tiradas para permitir o estudo das alterações. O procedimento é indicado no estudo de doenças da Retina, Coróide e Nervo óptico, doenças como Retinopatia Diabética, Degeneração Macular relacionada à idade (DMRI), Distrofias e degenerações retinianas e de coroide, doenças oclusivas vasculares entre outras.

Fotos seqüenciais serão tiradas para permitir o estudo das alterações. O procedimento é indicado no estudo de doenças da Retina, Coróide e Nervo óptico, doenças como Retinopatia Diabética, Degeneração Macular relacionada à idade (DMRI), Distrofias e degenerações retinianas e de coroide, doenças oclusivas vasculares entre outras.

Ceratoscopia Computadorizada (Topografia Corneana)

É um exame que determina a curvatura corneana, além de analisar o relevo corneano, mapear a superfície da córnea e suas irregularidades desde o centro até a periferia. Análise computadorizada da superfície corneana.

Útil para usuários de lentes e pré-operatório de cirurgias oculares, é importante para o diagnóstico de diversas patologias, entre elas, o ceratocone.

É indispensável na avaliação pré-operatória nas pessoas candidatas à cirurgia refrativa (LASIK ou PRK). Também é um exame indispensável para o cálculo da lente intraocular a ser implantada durante a cirurgia de catarata. O topógrafo tem grande importância em uma clínica oftalmológica, pois tem várias aplicações:

  • Na avaliação pré-cirúrgica em casos de cirurgia refrativa;
  • Acompanhamento no pós-operatório das cirurgias;
  • Auxiliar no diagnóstico de doenças degenerativas como o ceratocone;
  • Acompanhamento de transplante de córnea;
  • Auxiliar na adaptação de lente de contato.


Indicações:

  • Adaptação de lentes de contato;
  • Avaliação de astigmatismos irregulares;
  • Controle de retirada dos pontos nos transplantes de córneas;
  • Diagnóstico e acompanhamento de ceratocone;
  • Pré e pós-operatório de cirurgias refrativas;
  • Pós-operatório de ceratoplastias;
  • Pós-operatório de transplante de córnea;
  • Pré-operatório de cirurgia de catarata;
  • Cicatrizes e opacidades da córnea;
  • Distrofias e ectasias corneanas;
  • Edema de córnea.

Microscopia Especular da Córnea

Definição e Indicações:
Microscopia especular é a fotografia em grande aumento da camada de células endoteliais da córnea.
Essas células da córnea não se regeneram e têm um ritmo de perda de acordo com a idade e o organismo. Existe um padrão de normalidade, ao qual o resultado deste exame é sempre comparado. A perda de células endoteliais acentua-se em algumas doenças da córnea e do bulbo ocular (infecção, glaucoma, inflamação) com o uso de lentes de contato, cirurgias ou traumatismos. Estas células são responsáveis pelo metabolismo, mantendo seu estado de desidratação. Se a córnea não fosse desidratada, não seria transparente.

Com a redução do número de células endoteliais por milímetro quadrado, há hidratação e edema da córnea, causando o esfumaçamento da córnea e a piora da acuidade visual. Em casos extremos de acentuada redução da quantidade de células endoteliais, indica-se transplante de córnea para restituí-las.

Além da quantificação das células endoteliais, a microscopia especular analisa sua morfologia. A célula endotelial sadia é sextavada e totalmente aderida às células adjacentes, sendo a camada endotelial uma camada homogênea. Se houver a perda de alguma célula endotelial, verifica-se a presença de falhas entre as células restantes sadias (áreas escuras denominadas de córnea guttata). A célula em sofrimento modifica sua forma e os limites celulares (pleomorfismo) e geralmente aumenta de tamanho (polimegatismo). A contagem endotelial é uma avaliação indireta da vitalidade tecidual.

Alterações específicas do endotélio são observadas na microscopia especular e são de grande utilidade no diagnóstico de distrofias endoteliais.

O exame é indicado na avaliação pré-operatória de catarata, transplantes de córnea, alguns tipos de cirurgia refrativa e no acompanhamento seriado de distrofias de córnea que possam causar lesão endotelial.

Orientações Necessárias:
Não necessita de preparo prévio do paciente;
Não suspender medicamentos e/ou colírios;
Não há utilização de colírios, a não ser em caso de edema de córnea;
Paciente é orientado para encostar a região frontal no aparelho. A seguir, focaliza-se o instrumento na superfície da córnea, obtendo-se uma fotografia que será analisada digitalmente.

Regiões Estudadas:
Estuda-se o endotélio corneano (a camada mais posterior da córnea), avaliando a densidade, homogeneidade do tamanho, alteração da forma e dos limites celulares.

Interpretação e Comentários:
As células endoteliais não se regeneram e são essenciais para o metabolismo da córnea, que precisa ser transparente (mantém-se desidratada por ação das células endoteliais) para permitir boa acuidade visual. A população celular apresenta uma grande diminuição desde o nascimento até a adolescência. Na faixa etária de 20 a 50 anos, a densidade celular endotelial se mantém estável.

Além da diminuição natural da densidade, algumas intercorrências podem acelerar este processo, como cirurgia de catarata (perda de 6% a 17% das células), cirurgias refrativas com implante de lentes intraoculares, quadros de rejeição a transplantes de córnea, infecções, uveítes, glaucoma, traumatismos e doenças específicas da córnea (muitas hereditárias, como as distrofias corneanas ou degenerações). O exame de contagem endotelial pode ser solicitado seriadamente para avaliar o ritmo da perda de células ao longo do tempo.

Biometria Ultrassônica ou Ecobiometria

O que é Biometria Ultrassônica ou Ecobiometria?

A biometria ultrassônica ou ecobiometria é um exame complementar que mede o comprimento axial do olho, ou seja, mede o tamanho do olho utilizando ultrassom.

Como o exame é realizado a Biometria Ultrassônica ou Ecobiometria?

A biometria ultrassônica (ecobiometria) pode ser realizada de três formas:

• Transpalpebral, com as pálpebras fechadas, a sonda entra em contato apenas com a  pele. Esse método não fornece uma medida bastante precisa.

• Contato direto, o oftalmologista instila colírio anestésico e com os olhos do paciente  abertos, toca delicadamente a córnea com uma sonda de ultrassom.

• Imersão, o oftalmologista instila colírio anestésico e mantém uma cuba especial com  líquido sobre o olho aberto, enquanto a sonda entra em contato com o líquido.

O método será escolhido pelo oftalmologista que irá realizá-lo, após analisar o caso do paciente.

Quais são as principais indicações?

Mais comumente, é indicada no pré-operatório de cirurgia de catarata, a fim de calcular a lenteque será implantada no momento da cirurgia. Outras indicações comuns são: acompanhamento de glaucoma congênito, diagnóstico de anisometropia axial, dentre outras.

Precisa dilatar a pupila?

Não é necessário dilatar a pupila

Paquimetria Ultrassônica

O que é Paquimetria Ultrassônica?

A paquimetria ultrassônica é um exame que mede a espessura da córnea, através de um instrumento que utiliza ultrassom (paquímetro ultrassônico) ou de instrumentos que utilizam a luz (por ex: Pentacam e Orbscan).

Como é realizado o exame de Paquimetria Ultrassônica?

O exame é rápido e indolor, mas necessita da colaboração do paciente, não se movimentando e fixando o olhar em um ponto que será orientado pelo médico. No caso da paquimetria ultrassônica, há necessidade de instilação de colírio anestésico, porque haverá contato entre a sonda do aparelho e os olhos, mas não há necessidade de “dilatar a pupila”.

Em que condições está indicado esse exame?

Em inúmeras condições oculares, incluindo glaucoma, ceratocone, edema corneano e avaliação pré-operatória de cirurgia refrativa.

Ultrassonografia Ocular ou Ecografia

O que é Ultrassonografia Ocular ou Ecografia?

A ultrassonografia ou ecografia é um método diagnóstico e terapêutico cujo princípio é a propagação do som através das estruturas do corpo, podendo identificar, hemorragias, inflamações, tumores, dentre muitas outras condições.

Como o exame é realizado?

Frequentemente, a ultrassonografia ocular (ecografia) é realizada da forma transpalpebral, ou seja, com as pálpebras fechadas, enquanto a sonda entra em contato apenas com a pele, utilizando gel de contato.
Em algumas situações, é necessário realizar o contato direto, ou seja, o médico instila colírio anestésico e com os olhos do paciente abertos, toca a superfície ocular com a sonda de ultrassom.
Em ambos os casos, é um exame indolor.
A duração do exame depende do diagnóstico e das alterações que forem observadas durante o exame.

Quais são as principais indicações?

A ultrassonografia ocular (ecografia) tem inúmeras indicações e quando realizada por um oftalmologista experiente, pode fornecer dados fundamentais para um diagnóstico preciso. As principais indicações são: catarata densa, hemorragia intra-ocular, tumor intra-ocular, opacidade corneana, trauma ocular, dentre muitas outras.

Precisa dilatar a pupila?

Não há necessidade de dilatar a pupila.

Oferecemos atendimento com os principais convênios.

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